Ok, vamos provar com poucos argumentos que, sim, você deveria, agora, rever seu plano de expansão (empreendimentos, abrir sua startup, abrir novas vagas de emprego, investimento), chamar seu contador e a equipe Cabedal – claro! – e se preparar para, no mínimo, crescer 30% nos próximos 3 anos. No mínimo!
Mas como? E por que?
Ante tantas incertezas?
Incertezas?
Em primeiro lugar, cuidado com os “economistas de esquerda”! Lembre-se que a maioria dos jornalistas não exatamente afiniza com o governo atual. Se você quer previsões conservadoras siga o próprio Paulo Guedes, sua carreira passa pela Universidade de Chicago e pelo IBMEC (conhecidos por suas “rédeas puxadas”) e as perspectivas do próprio governo serão normalmente mornas ao seu ver.
A maioria dos leitores não conhece Kondratiev, Kuznets ou Juglar, mas, para quem estuda cenários econômicos, esses teóricos fazem muita diferença: suas teorias (“curvas” de retração e crescimento) mostram que estamos prestes a entrar em um novo ciclo de crescimento próximo de 2020. Talvez você tenha lido “O Ponto de Mutação” (Fritjof Capra), que aponta a ciclicidade dos eventos históricas… é exatamente isso.
Se olharmos para o cenário internacional, como em meados da década de 2000, vamos observar que a incerteza é maior lá fora. Afinal de contas, o principal motivo de o Brasil ter “crescido” durante os últimos 20 anos foi o fato de termos tido uma crise de incerteza no exterior. Estamos prenunciando a mesma incerteza… embora por outros motivos: o eixo econômico-social do mundo está se reequilibrando com um novo mega-dealer, a China.
A China já está em Hollywood, dita tendências de moda e exporta até design. Rapidamente ela pareou com os EUA durante a última década e, hoje, é o novo grande investidor mundial… com centenas de startups bilionárias e o maior mercado consumidor do mundo.
Lembre-se ainda que o mercado interno chinês é imenso – como o é o da Índia, igualmente – e muito menos vulnerável as intempéries mundiais que acometem muito mais agressivamente mercados como o norte-americano e europeu.
Assim, com a Europa letárgica e os EUA sofrendo a resistência a Trump (além de negociações instáveis com a China), aguarde muitos investimentos no Brasil… inclusive dos ávidos chineses. E esteja pronto pra isso!
Em 2020 teremos um mercado consumidor muito ativo (lembram do efeito da liberação do FGTS?) e confiante, concorrentes preparados, economia “bombando” e moeda estável!
Você vai ficar de fora?